De acordo com a redação da Lei de número 11.638/2007, é caracterizado como ativo imobilizado todos os bens corpóreos que possuem a finalidade de manutenção da execução das atividades da empresa, em operações que movam à companhia, como os benefícios, riscos e os controles desses itens.
Sua localização dentro do balanço patrimonial é no campo dos ativos não circulantes, isto é, os bens ou direitos da empresa que serão aplicados ao longo prazo. O fato dele possuir o nome “imobilizado”, derivado de imóvel, já mostra que ele é algo que permanecerá muito tempo com a entidade. Confira mais detalhes abaixo!
O que é um ativo imobilizado?
Ativo Imobilizado é a denominação dada a todo bem de uma determinada empresa que tem como objetivo final a manutenção de suas atividades cotidianas, principalmente as que são ligadas ao movimento de benefícios, riscos e gestão de todos os demais itens necessários para a existência do negócio. Sua existência possui base legal dentro da redação da Lei de número 11.638 do ano de 2007.

Dentro dos itens que compõem o ativo imobilizado, os mais conhecidos são: terrenos; veículos automotores; máquinas ou equipamentos; instalações comerciais e construções em andamento.
É válido ressaltar que a classificação do ativo imobilizado não se restringe apenas aos bens que são da natureza jurídica da empresa, como também aqueles que estão apenas sob seu controle. Sua classificação ainda abrange os recursos contratados em operações de leasing financeiro.
Para que servem os ativos?
De acordo com um dos itens expressados no artigo 1.179 do Código Civil Brasileiro, toda empresa deve apresentar no final do ano de cada exercício o balanço patrimonial, ferramenta responsável por fazer a apuração de seu patrimônio, nela todas as contas são agrupadas em ativo, passivo e patrimônio líquido.
Dentre essas três, o ativo seria o local que agrupa todos os itens onde a empresa aplica seus recursos. Nele estão todos os bens e direitos do negócio, como bens de uso, consumo e troca, por outro lado, os direitos seriam todos os recursos monetários que ela deve receber de terceiros.
O ativo ainda é dividido entre circulante e não circulante, com o primeiro referente a todos os bens ou direitos que serão realizados no curto prazo, isto é, até o fim do ano de exercício contábil da empresa. No caso, do não circulante, seriam agrupados todos os itens do ativo que serão aplicados ao longo prazo.
Dentro dessa divisão, o ativo imobilizado se localiza no não circulante, pois como ele é composto pelos bens utilizados para manutenção das atividades cotidianas da empresa, logo, ela possui pouca rotatividade de entrada e saída do negócio. O próprio nome “imobilizado” já demonstra que ele é um recurso que não se move, logo, demora mais para “sair” da entidade, o que o torna essencial para existência ao longo prazo dela.
Como funciona um ativo imobilizado?
O ativo imobilizado funciona como um bem que auxilia o crescimento da vida útil de um negócio. Geralmente, nele são agrupadas as máquinas e equipamentos, terrenos, obras civis e benfeitorias feitas em localidades alugadas do negócio.

No ativo imobilizado, vemos bens que servem mais para ajudar na realização das atividades operacionais da empresa do que para negociação, estes últimos itens negociados dentro do negócio. Como ele geralmente possui uma vida longa, sempre passa por um processo de depreciação financeira anual.
Em resumo, a depreciação seria a perda de valor monetário que um determinado bem tem durante o tempo, decorrentes de seu desgaste, exaustão e amortização. Dentro do ativo imobilizado, é realizada a análise anual em cima da recuperação dos valores registrados.
Entretanto, é válido ressaltar que a reposição feita em cima do valor de depreciação da manutenção do ativo imobilizado deve ser feita em cima da quantia original da aquisição. A utilização do custo histórico nunca permitirá que o cálculo seja feito em cima do valor final da competência passada do bem.
Por que ativos ficam imobilizados?
Nesse agrupamento de contas, os ativos ficam imobilizados por eles permanecerem bastante tempo dentro da localidade da empresa, com uma mobilidade contábil quase que nula os estabelecimentos. Dessa forma, o ativo imobilizado tem essa denominação.
Eles ainda têm essa classificação, pois não possuem a finalidade de comercialização, mas sim de auxiliar nas atividades operacionais de uma determinada entidade.
A diferença do ativo e imobilizado
Em suma, ativo seria a classificação dada a todos os recursos que serão aplicados dentro de uma empresa. Sua composição é feita pelos bens e direitos, por compor tudo aquilo que a empresa possui para uso, consumo e negociação, além daquilo que ela deve receber de terceiros.
O imobilizado é um item que compõe o ativo, ou seja, todos os bens que auxiliam na manutenção das atividades operacionais da empresa. Ele faz parte do ativo não circulante, portanto, um bem que será aplicado a longo prazo.
Mesmo com uma baixa utilização comercial, o ativo imobilizado se destaca por sua alta funcionalidade operacional. Dessa forma, isso faz com que ele seja um dos últimos itens na composição do ativo não circulante.
Por fim, é válido revisar sua composição depreciativa, pois como ele fica bastante tempo dentro da empresa, passa por um recorrente processo de perda de valor, por isso é tão importante saber fazer sua depreciação. Na prática, sua depreciação será sempre em cima do valor registrado na data que os ativos imobilizados foram adquiridos.