Foi lançado nesta terça-feira, 23, o fundo patrimonial da Universidade de São Paulo (USP). O esperado é que até o final de 2021, este fundo já esteja preparado oficialmente para iniciar a arrecadação de doações.
As doações contarão com ao menos duas modalidades: o doador poderá escolher o uso instantâneo em uma ação escolhida ou para poupança de rendimentos.
Quando será o lançamento?
O lançamento oficial do fundo patrimonial USP foi nesta terça-feira, 23, onde também foi assinado um novo registro de cooperação entre outros fundos da Universidade de São Paulo, o chamado Amigos da Poli e endowments da FEA (Faculdades de Economia e Administração).

O fundo mais antigo da USP é o Amigos da Poli, no ano de 2021 ele conseguiu atingir a meta de R $36 milhões. Esse fundo foi capaz de arrecadar e empregar o valor de R $1 milhão em diversos projetos destinados aos alunos de Engenharia da Universidade.
Uma lei no Brasil possibilitou segurança jurídica e normatização de fundos patrimoniais. Porém, o processo ainda é difícil, pois os doadores não recebem desconto nos impostos mesmo realizando a doação, isso é a maior limitação que enfrentam as contribuições, sendo um grande empecilho para os fundos patrimoniais.
Como ajudar?
Para quem se interessa em ajudar e doar para o fundo patrimonial USP, o método utilizado será bastante fácil e online. Para contribuir é necessário acessar a página da USP, com pagamentos por cartão de crédito e boleto bancário.
Hoje em dia, é possível encontrar fundos ligados a universidades que têm se atualizado e variado nas formas de pagamentos. Isso para conseguir atrair e atingir o maior número de pessoas possível. A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), atualmente recebe doações por meio do famoso PIX.
Qual objetivo deste fundo patrimonial da USP?
O fundo patrimonial tem como objetivo principal afunilar o vínculo da universidade com a comunidade. A pandemia de Covid-19 mostrou que até mesmo pessoas de fora da faculdade estavam interessadas em participar e aplicar fundos em projetos, tal como os de vacinas e equipamentos.
De acordo com Vahan Agopyan, atual reitor da USP, a ideia vai muito além do que dinheiro. Para ele, as universidades que fazem pesquisas necessitam de mais interação, para que assim a sociedade ao redor entenda qual o papel de uma universidade.