Com as eleições cada vez mais perto de nós, em Outubro de 2022, é importante a todo brasileiro conhecer as propostas dos presidenciáveis, especialmente no que tange à economia. A luta contra a pobreza em conjunção ao crescimento econômico do país é o assunto que mais domina as conversas e futuros debates onde os conselheiros econômicos dos presidenciáveis também atuam.
Os principais candidatos à presidência já aparecem acompanhados de seus conselheiros econômicos, e mais do que nunca a população brasileira observa de perto quem são eles e quais as suas ideias para um possível programa de economia nos anos vindouros.
Quem são os principais candidatos à presidência 2022 (citar partidos)?
O sistema eleitoral brasileiro funciona à base do pluripartidarismo, isto é, com vários partidos representados por diversos candidatos. Mas, de fato, somente alguns conseguem tornar-se proeminentes durante as campanhas e o dia do pleito.
Os que mais recebem atenção do público e da mídia atualmente são Bolsonaro, atual presidente, que é disputado pelos partidos Republicanos, PP e PL. Destes três, é mais provável que a candidatura seja realizada pelo PL.

Ciro Gomes, do PDT, Lula do PT e o mais novo nome a se declarar candidato, Sérgio Moro, recém-filiado ao Podemos, completa a lista de pré-candidatos à presidência da república mais reconhecidos no ambiente político atual.
João Doria, atual governador de São Paulo, disputa no PSDB a pré-candidatura com o atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Quem são e quais são as ideias dos gurus da economia dos principais candidatos à presidência em 2022?
Por óbvio, um pré-candidato à presidência necessita mostrar o seu time de conselheiros e a quem se mostrará aliado a fim de causar boa impressão no eleitorado e deixar claro sobre qual estrutura o seu governo se erguerá.
Quando o assunto é economia, essa necessidade torna-se ainda mais notável. Portanto, os conselheiros econômicos dos presidenciáveis já contam como um critério para sair na frente nas campanhas e, em seguida, nas urnas.
Bolsonaro
O atual presidente continua na companhia de Paulo Guedes. Atual ministro da economia, Guedes possui credenciais que vão desde a sua passagem na PUC e na FGV como professor a um PhD pela Universidade de Chicago. Além disso, é fundador da BTG Pactual, que é tida como o maior banco para investimentos em toda a América Latina.
Paulo Guedes apoiou o aumento no Auxílio Brasil, que foi de R$ 300,00 para R$ 400,00. Além de ser a mente e motor por trás da reforma da previdência.
Ciro Gomes
O pré-candidato Ciro Gomes não é um estrangeiro no que tange à corrida eleitoral e , da mesma forma, continua acompanhado do seu conselheiro, o atual deputado Mauro Benevides.
Mauro Benevides é um dos conselheiros econômicos dos presidenciáveis que esteve perto por maior tempo de um candidato. Ele deu início a sua carreira política ao lado de Ciro, na gestão da Secretaria de Finanças de Fortaleza. Doutor pela Universidade Vanderbilt, Benevides afirma que a saída para a economia brasileira é a mesma proposta na campanha anterior.
Focar nos investimentos públicos, ou seja, injetar mais verba, e aliar esse ato ao incentivo à capacidade de consumo das famílias brasileiras é a proposta maior de Benevides e Ciro para uma guinada econômica.
Doria
Apesar da pré-candidatura de Doria ainda não estar decidida, o governador de São Paulo certamente já possui guarida em seu conselheiro Henrique Meirelles.
Ex-Ministro da Fazenda na gestão de Michel Temer, e ex-presidente do Banco Central no governo de Lula, Henrique Meirelles acredita que a alta da inflação, dos juros e, em contrapartida, o crescimento econômico baixo e o desemprego farão parte do debate.
Dentre os conselheiros econômicos dos presidenciáveis, Meirelles é um dos nomes mais conhecidos do público geral, pois foi, inclusive, ex-candidato à presidência.
Ele afirma que a gestão de Dória é um caso de sucesso, mesmo durante a pandemia, uma vez que suas reformas econômicas permitiram que R$ 50 bilhões do dinheiro público fosse realocado para investimentos e concessões.
Lula
O ex-presidente da república, Lula, no momento, não aparece na companhia de qualquer dos conselheiros econômicos dos presidenciáveis, a exemplo dos pré-candidatos citados. Atualmente, seu foco está nas conversas internacionais, como as que ocorreram com o presidente da França, Macron.
Economistas ligados ao PT, como o professor da Unicamp Guilherme Mello, e o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no momento apresentam propostas.
Lula afirma como planos de governo o aumento do salário-mínimo, a diminuição da inflação e programas sociais, como o Bolsa Família, que seria um substituto do Auxílio Brasil.
Moro
Dentre todos os pré-candidatos à presidência da república, o juiz federal Sérgio Moro com certeza é a maior novidade, especialmente ao apresentar Afonso Celso Pastore como conselheiro econômico.
Ex-presidente do Banco Central, Pastore é um economista cuja atuação nos debates econômicos sobre o Brasil é proeminente. Além disso, já foi professor na USP e na FGV. Atualmente, seu nome é reconhecido como um crítico da gestão econômica do governo Bolsonaro.
Saber quem são e como pensam os conselheiros econômicos dos presidenciáveis de maior notabilidade na corrida eleitoral, deve contar como um fator de decisão na hora do voto. Afinal, a economia é um dos pilares do crescimento do país e, por conseguinte, da vida de cada brasileiro.