O Prêmio Nobel de Economia é um dos prêmios mais aguardados do ano, que geralmente envolve diversas questões políticas econômicas do setor financeiro e possui os mesmos critérios de seleção das demais categorias.
Neste artigo, falaremos um pouco da origem do prêmio, como ele funciona e alguns de seus ganhadores. Confira:
O que é o Nobel de Economia?
O Prêmio Nobel foi criado originalmente para cumprir o testamento do famoso químico, empresário, engenheiro e filantropo sueco Alfred Nobel, que ficou conhecido como um dos maiores químicos e engenheiro da história, que acumulou 355 patentes em toda a sua carreira.
A primeira premiação do Prêmio Nobel aconteceu no ano de 1901 e em pouco tempo se tornou uma referência no mundo científico e acadêmico.
O Prêmio Nobel de Economia nasceu tempos depois, no ano de 1968, por uma doação do Riksbanken, um dos maiores bancos da Suécia, que premiava o melhor trabalho no setor econômico do ano.
Como funciona o Nobel de Economia?
Assim como os demais prêmios Nobel, uma academia específica é quem decide o vencedor do prêmio, no caso do Nobel de Economia, é a Academia Real de Ciências da Suécia que realiza a votação.
A instituição possui um comitê especializado na área responsável por enviar cartas para professores, acadêmicos e cientistas ao redor do mundo que buscam por indicações para entrar na disputa.
Quando sai o Nobel de Economia?
O Prêmio Nobel de Economia é entregue tradicionalmente no dia 10 de dezembro e no ano de 2022 premiou três economistas, David Card, Guido Imbens e Joshua Angrist.
Quem já ganhou?
Desde a sua criação, o Nobel de Economia já premiou diversos nomes do setor econômico. Confira alguns dos últimos ganhadores do prêmio:
2022: Douglas W. Diamond, Ben Bernanke e Philip H. Dybvig
Os três pesquisadores ganharam o prêmio devido a suas significativas pesquisas no setor bancário sobre crises financeiras.
2021: Joshua Angrist, David Card e Guido Imbens
O economista David Card recebeu o prêmio pelas suas contribuições no setor da economia do trabalho, já Joshua Angrist e Guido Imbens receberam o prêmio pelas contribuições em análises das relações causais.
2020: Robert B. Wilson e Paul R. Milgrom
Paul e Robert foram premiados pelas suas contribuições na teoria dos leilões, mais especificamente no setor de telecomunicações.
2019: Abhijit Banerjee, Michael Kremer e Esther Duflo
O grupo ganhou o Nobel de Economia pelo estudo de maneiras de redução da pobreza global, eles já ajudaram mais de 5 milhões de crianças pobres indianas que viviam em situação de extrema pobreza.
2018: Paul M. Romer e William D. Nordhaus
Os dois amigos e economistas americanos ganharam o prêmio pelos seus estudos de mudanças climáticas e inovações no setor tecnológico. Nordhaus também promoveu estudos voltados para a promoção de uma economia mais sustentável.
2017: Richard Thaler
Richard juntou a psicologia e a economia para estudar a forma em que os humanos não são sempre racionais quando precisam tomar decisões econômicas baseadas em assuntos subjetivos e culturais.
2016: Bengt Holmström e Oliver Hart
Os dois economistas ganharam o prêmio por estudarem a teoria dos contratos, através deste estudo, os dois criaram algumas teorias que ajudam os empreendedores a saberem o momento em que duas empresas podem se fundir e se uma escola deve ser pública ou privada.
2015: Angus Deaton
Angus fez uma análise do consumismo, bem-estar e pobreza. Com isso, ele chegou a conclusão de que é necessário entender o comportamento de consumo individual, para conseguir criar uma economia de redução da fome e pobreza eficiente.