Entender o mercado aberto é de grande necessidade para compreender bem o funcionamento do mercado atual. Logo, é através dele que é possível entender os motivos de existirem serviços mais caros ou mais baratos a depender do contexto em que o país se encontra.
Porém, percebemos que mesmo com a importância que o mercado aberto demonstra para a estabilidade da economia de um país, não são todos que conhecem o seu funcionamento. Com o objetivo de acabar com essas dúvidas, elaboramos este artigo para que você conheça definitivamente o uso do mercado aberto nos dias atuais.
O que é um mercado aberto?
Inicialmente, cabe abordar o que seria o mercado aberto, que é, basicamente, o local onde o Banco Central e outras instituições financeiras realizam a compra e venda de seus títulos. Pense nesse local como uma vitrine, na qual as instituições escolhem a ação que mais irá atender os seus objetivos no momento, para fazer seus investimentos, como veremos no tópico seguinte.
Como funciona um mercado aberto?
De modo geral, o mercado aberto é de responsabilidade do Banco Central e ele possui a função principal de controlar o fluxo de dinheiro em giro na economia do país. Esse objetivo se estabelece através da política monetária, que indicará se mais títulos precisam ser comprados ou se devem ser vendidos.
Quais são as vantagens de se investir em um mercado aberto?
Bem, quando um país tem um olhar mais preciso e atento para o mercado aberto, observamos que o primeiro benefício a aparecer é o maior controle da taxa de juros de um país. Isso ocorre porque a taxa não fica em um valor tão alto e, ainda assim, consegue render os recursos necessários para o equilíbrio econômico.
Nos casos em que se precisa reduzir a quantidade de moeda circulante, o país que investe corretamente no mercado aberto, consegue aumentar os preços dos serviços através de um aumento de juros, sem causar cenários caóticos na economia.
Quais são os riscos de se investir em um mercado aberto?
Caso o país não tenha a devida atenção em relação ao regime de mercado aberto, o primeiro ponto que se destaca é o descontrole de taxas, a exemplo da inflação. Acontece que, pelo fato do dinheiro circulante estar em alta nesses contextos, a taxa inflacionária tende a subir a fim de controlar a inflação, o que, na maioria das vezes, gera danos à população.
O outro risco que o mercado aberto apresenta são as mudanças que podem acontecer em momentos repentinos. Como exemplo, temos a pandemia que alterou completamente os valores de ações, fato que fez muitos investidores mudarem suas estratégias para não se perderem no cenário.
Quais são as principais características do mercado aberto?
Por fim, cabe comentar sobre as duas principais características do mercado aberto. A política monetária se dividem em duas: expansionista e contracionista, que se usam a depender do contexto.
A política expansionista que, como o próprio nome sugere, tem a intenção de fazer a economia do país crescer. Por isso, há a estimulação ao maior consumo, através da redução de taxas de juros, entre outras ações que visam manter uma grande quantidade de dinheiro em circulação.
Ao contrário da anterior, a política contracionista tem o objetivo de frear o alto consumo, para evitar que apareçam problemas econômicos por causa da alta circulação de dinheiro, a exemplo da inflação. Por isso, nesse cenário aumenta-se a taxa de juros e adotam-se outras ações que mantêm o objetivo de limitar o consumo.
Acreditamos que o conteúdo revelou para você como se dá o funcionamento do mercado aberto e de qual maneira ele influencia na saúde econômica de um país. Compartilhe o texto para colaborar com a divulgação e sempre que necessitar de boas fontes sobre o mundo econômico, conte com a ajuda deste site!
