De acordo com os dados da recente pesquisa da FDC (Fundação Dom Cabral), cerca de 53% dos brasileiros continuam resistentes ao Pix. Além disso, as informações demonstram que são os jovens que saem na frente nesse novo hábito de realizar pagamentos.

Apesar dos números, boa parte da população nacional ainda não tem uma boa noção desse conceito, na prática. De fato, o Pix conta com várias formas de ser aplicado, inclusive para realizar pagamentos e transferências. Isso sem falar de suas vantagens.
Porque a maioria dos brasileiros ainda prefere dinheiro físico?
A pesquisa da FDC concluiu que a maioria da população brasileira ainda não aderiu ao Pix por razões de segurança e controle. Basicamente, as pessoas ainda desconfiam de um dinheiro digital, isto é, que não podem contar em suas mãos. Por isso ainda se apegam às cédulas.
Falta de acesso e precária estrutura de internet em todo o Brasil também são fatores a serem levados em conta. Boa parte desses 53% sequer usa a internet ou o smartphone.
Quem mais aderiu ao PIX?
Como já dito antes, são os jovens quem mais usam o Pix desde o início. Existe ainda uma divisão entre o “millennials” (que nasceram entre as décadas de 1980 e 1990) e a “geração Z” (que nasceram entre a década de 1990 e o início de 2010).
A pesquisa aponta que os millennials usam bastante o Pix. Até 27% desses jovens utilizam o Pix regularmente. Na geração Z esse percentual é dobrado e chega a 43,2%.
O que é o PIX?
Criado pelo BC (Banco Central) o Pix faz operações bancárias instantaneamente, tais quais pagar, transferir e receber. Muitos confundem seu modo de funcionamento com as transferências comuns, como DOC e TED. Contudo, o Pix é mais veloz, não carece de agendamentos em casos de horários não comerciais e não cobra taxas.
Esse modelo de operações bancárias é intermediado pelos bancos e realizado pelos aplicativos de cada um.