No dia 2 de dezembro, ocorreram uma série de modificações não autorizadas na plataforma da famosa empresa de entrega IFood. O Procon do Rio de Janeiro solicitou ao IFood esclarecimentos em relação ao número de compras efetuadas durante o período do ataque cibernético, os dados pessoais dos clientes que se encontram no serviço, a mudança dos nomes e, finalmente, o tempo necessário para a correção do ocorrido.
As mudanças aconteceram nos nomes de inúmeros estabelecimentos para notas com caráter puramente político.
Entretanto, o IFood ignorou a solicitação do Procon. Por esta razão, o órgão aplicou uma multa com o valor de R$ 1,5 milhão para a companhia de delivery.
Quem foi o responsável pela invasão?
De acordo com a manifestação do IFood sobre a situação do dia 2 de dezembro, o ataque cibernético se tratou de uma proeza realizada por um acesso não autorizado de um funcionário oriundo de uma determinada empresa que presta serviços de modificações das informações relacionadas a restaurantes na plataforma do IFood.
Pronunciamento do IFood
O IFood esclareceu melhor o acontecimento por meio da conta da empresa no Twitter. Nas publicações, como citado anteriormente, o IFood explicou que o ato de má-fé foi executado por um empregado da empresa responsável pelas mudanças de restaurantes.

O IFood declarou que o acesso da companhia terceirizada foi imediatamente interrompido e o aplicativo retornou a funcionar normalmente como antes.
Prejuízo no banco de dados do IFood
Também através destes esclarecimentos e aclarações, o IFood apontou que não houve comprometimento algum relacionado ao banco de dados pessoais. Segundo o IFood, os dados relativos aos meios de pagamento dos usuários permanecem armazenados nos próprios dispositivos.
A empresa também declarou que até o momento não houve indícios de vazamento de informações pessoais de clientes ou de entregadores.
O que é o IFood?
IFood é uma empresa brasileira que, sem dúvidas, revolucionou a entrega de comidas no mercado. Fundada em 2011 por Guilherme Bonifácio, Eduardo Baer, Patrick Sigrist e Felipe Fiovarante.
Logo no início de operação do aplicativo, ele já contava com um grande número de cardápios de restaurantes espalhados por São Paulo. O que define o IFood é, com certeza, a simplicidade e a praticidade, por meio da exposição de cardápios, preços e uma maneira fácil de pagar e ordenar o pedido.
Além da empresa estar presente no Brasil, ela, também, encontra-se na Argentina, Colômbia e no México.