Primeiramente, é necessário saber que já na segunda-feira, 20 de setembro, o Governo aumentou o valor fixo do IOF, isto é, o brasileiro que realiza financiamentos, fazem uso do cheque especial, pagam compras com cartão de crédito, compras do exterior, realizam câmbio e outros tipos de serviços, estarão automaticamente envolvidos com o aumento do IOF.
O aumento do IOF
O Imposto sobre Operações Financeiras precisa ter recursos suficientes para conseguir custear o Auxílio Brasil, isto é, a maior estimativa do governo é a de arrecadar cerca de R$ 2,4 bilhões. Será necessário tirar dinheiro de algum lugar para poder bancar o Auxílio Brasil que entra no lugar do Bolsa Família, criado pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano de 2003.
O que seria o IOF?
À primeira vista, pode não parecer, mas é outro tipo de imposto que o governo utiliza para cobrar determinadas transações financeiras tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.
Para pessoas físicas, o valor fixo do IOF será de 0,01118% que seria uma taxa anual de 4,8%. Já as empresas, esse valor passa a ser de 0,00559%, ou seja, 2,04% ao ano.
Esses valores passarão a entrar em vigência a partir do dia 31 de dezembro de 2021, e visa atender à Lei de Responsabilidade Fiscal, que precisa de aumento para poder ter uma fonte de custeio.
Em 2020, os valores do IOF foram zerados justamente por conta da pandemia de Covid-19, de modo que ajudasse quem precisasse ter acesso mais facilitado ao crédito.
Quem mais será afetado pelo aumento do IOF?
Além dos já citados, pessoas que contratam seguros automotivos e quem costuma realizar investimentos, terá de arcar com IOF, ou seja, a partir do momento em que receber o valor X, será cobrada a taxa.
De um modo negativo boa parte dos brasileiros terão de contribuir com o IOF, e é interessante sempre estar atento a partir do dia 31 de dezembro enquanto esses valores serão descontados.
Inclusive, o Auxílio Brasil será um método para o então presidente Bolsonaro conseguir ser reeleito, esse programa social funciona como parte de sua campanha política, bem como a de outros deputados e senadores. Para saber tudo sobre finanças, fique sempre ligado no Renda Brasileira!