Você deve ter ouvido falar de algum parentes ou amigo que consideram o investimento imobiliário um grande negócio o quanto se deram bem no ramo.
O bom senso sugere que esse tipo de aplicação tem potencial de retorno interessante e deve ser considerado seriamente.
Porém, os fatores que tornam o produto atraente ou não devem ser considerados. Existem muitas maneiras de investir em imóveis e é provável que seja um bom negócio. No artigo de hoje, darei algumas reflexões sobre este tópico e explicarei as variáveis a ter em mente quando surgir a oportunidade de comprar um imóvel.
Como uma afirmação se torna “verdade”
Décadas atrás, as pessoas geralmente pensavam que investir em imóveis era uma ideia muito interessante. Um aspecto que ajudou a estabelecer esse norte foi a falta de boas opções de investimentos nos mercados financeiros à época.
Por exemplo, quando sobra algum dinheiro, é impossível investir em títulos do governo. Vale lembrar que o programa Tesouro Direto, que permite às pessoas físicas comprar dívida nacional, foi criado pelo governo federal em 2002.
O segundo fator decisivo para que o mercado imobiliário se transforme em uma Apple aos olhos das pessoas é o medo da inflação.
Na década de 1980, a taxa média de inflação anual do Brasil ultrapassava 200%. O período de reprogramação diária de produtos assusta a todos, portanto, os imóveis são uma forma de manter os ativos relativamente seguros.
Por fim, o crescimento da economia brasileira desde o final da década passada facilitou o investimento imobiliário.
Empolgação deve ser controlada
Os antecedentes históricos deram a aura de grandes imobiliárias, mas nem sempre condizentes com a realidade. Eu sugiro que você coloque seu entusiasmo de lado e seja o mais racional possível ao avaliar sua propriedade.
O mercado imobiliário oferece boas oportunidades, mas também tem suas armadilhas. É irresponsável dizer que qualquer imóvel é um bom investimento. Para realizar uma análise mais precisa, alguns aspectos precisam ser considerados.
O que faz um imóvel ser bom negócio?
No mercado financeiro, produtos com alto potencial de valorização são considerados transações econômicas. Essa lógica também é correta na análise imobiliária. Existem três fatores básicos que podem indicar se uma determinada propriedade tem um bom potencial de valorização:
Processo de urbanização: comunidades imaturas podem representar boas oportunidades. As áreas com disponibilidade de terreno tendem a ser melhoradas, como supermercados e lojas de serviços.
Esse processo ajuda a entender toda a comunidade.
Saturação de áreas vizinhas: Se a comunidade selecionada estiver cercada por comunidades com pouco espaço para crescimento, pode ser um bom sinal.
A tendência é que os negócios cresçam rapidamente na comunidade e ajudem a avaliar o imóvel.
História das empresas de construção e arquitetos: conheça os trabalhos anteriores de empresas de construção e arquitetos envolvidos no projeto imobiliário.
Este registro oferece uma maior garantia de que eles são realmente profissionais de primeira linha.
Um período mais espinhoso
O processo de urbanização e a saturação das áreas vizinhas podem ser mais difíceis de decifrar, dependendo da época do ano e das condições econômicas. Mas nas últimas décadas, com o desenvolvimento das áreas urbanas no Brasil, muitas comunidades ganharam valor.
Atualmente, algumas cidades amadureceram e a falta de espaço para expansão é generalizada. Essa mudança histórica fez com que o investimento em imóveis não fosse tão simples quanto antes, e a ideia de ganhar com estabilidade foi colocada em espera.
Somente aqueles que fazem a escolha certa podem obter um retorno decente.
Comprar na planta vale a pena?
A compra da fábrica é uma questão recorrente relacionada ao investimento imobiliário. Se os três fatores mencionados acima também forem considerados, é provável que seja um bom negócio.
Além disso, o preço permitido para aquisições de pré-construção é pelo menos 20% menor do que os encargos para propriedades concluídas.
Comprar na fábrica parece uma boa escolha, não é? No entanto, devo alertar para os riscos de se engajar nesse tipo de negócio.
O projeto pode ser atrasado (ou nem mesmo iniciado), e a construtora pode se deparar com questões legais. Portanto, considere esses aspectos antes de decidir comprar a propriedade da fábrica. Em termos do nível de risco envolvido, 20% do retorno de 2 ou 3 anos pode ser um prêmio menor.
Moradia não é investimento
Vale ressaltar que muitas pessoas estão um pouco confusas e precisam evitá-lo. Estou falando em comprar sua casa como forma de investimento imobiliário.
Este é um raciocínio incorreto. Apesar do bom potencial de valorização, a tendência é que, ao vender sua casa, você deseje comprar outro imóvel em vez de reinvestir seu dinheiro. Portanto, possuir uma casa deve ser visto como um custo e não como um investimento.
Outra opção é alugar uma casa, mas geralmente funciona melhor no primeiro estágio de acumulação de riqueza. Acho que esta etapa é um passo para conseguir uma vida confortável em uma casa que realmente pertence a você.