Como funciona a área de rodízio em SP

A rotação de veículos SP, assim como a zona azul, é uma política de mobilidade urbana adotada pela cidade de São Paulo para controlar a movimentação de veículos em regiões e períodos de alto tráfego. A Lei nº 12.490, promulgada em 3 de outubro de 1997, visa melhorar o trânsito na cidade de São Paulo por meio da redução do número de veículos nas ruas e avenidas da cidade.

E o piloto paulista já pode usar o app Zul + para verificar se o rodízio em São Paulo está funcionando. Dependendo da placa do veículo cadastrado, o app informará ao usuário o dia do seu rodízio na cidade para evitar o risco de o motorista ser multado caso saia de casa despreparado. Além disso, o Zul + disponibiliza um mapa indicativo com a área de rotação para consulta.

Atualmente, muitos paulistanos dependem de carros e veículos particulares para se locomover pela cidade. De acordo com a pesquisa de origem e destino divulgada pelo Metrô em julho de 2019, foram 12.985.000 viagens diárias com transporte individual na região metropolitana de São Paulo em 2017. E o carro continua sendo o veículo individual mais importante em um ambiente urbano.

Como funciona o rodízio em São Paulo?

O rodízio funciona com regras bastante precisas que tornam possível este tipo de rotatividade sem que isto torne-se um transtorno para os motoristas o dia todo.

Placa e dia da semana

A rotação dos automóveis na cidade de São Paulo é feita com base na matrícula final e no dia da semana. Se a inscrição terminar com o número do dia do rodízio, é proibida a circulação no calendário de rodízio e na área de rodízio.

Dia da semana Final da placa

As diferentes placas tem dias da semana designados de acordo com o final da placa.

  • Segunda-feira                 1 e 2
  • Terça-feira                       3 e 4
  • Quarta-feira                     5 e 6
  • Quinta-feira                     7 e 8
  • Sexta-feira                       9 e 0

Cada final de placa tem as próprias regras para serem utilizadas na cidade.

Tempo de rodizio em São Paulo

 Devido à pandemia de corona vírus, o tempo de resposta foi alterado. De acordo com a Empresa de Engenharia de Tráfego (CET), o rodízio municipal é de segunda a sexta-feira, das 21h às 17h. A medida visa evitar que as pessoas se movimentem à noite.

Fim da placa

Cada fim de placa tem uma diferente restrição de tráfego que precisa ser levada em consideração antes de sair de casa.

  • Restrição de tráfego 1 e 2: Segunda-feira 21h00 a terça-feira 17h00
  • Restrição de tráfego 3 e 4: Terça-feira, 21h00 a quarta-feira, 17h00
  •  Restrição de tráfego 5 e 6:Quartas-feiras das 21h a quinta-feira às 17h00
  • Restrição de tráfego 7 e 8: Quinta-feira das 21h a sexta-feira a partir das 17h
  •  Restrição de tráfego 9 e 0: Sexta-feira 21:00 a sábado 17:00

Para dirigir sem maiores custos, todos os motoristas devem ficar atentos para as regras do rodizio.

Mapa de Rotação de São Paulo

A área de rotação inclui o centro ampliado de São Paulo.

mapa Como funciona a área de rodízio em SP

A área de rotação estende-se da Vila Leopoldina (zona oeste) à Mooca (zona leste) e do Bom Retiro (zona norte) até o distrito sanitário (zona sul).

Outro ponto de vista é a rua, que fica no limite da zona de rotação do centro expandido da cidade de São Paulo. Você está:

  • Marginal Pinheiro (zona oeste)
  • Avenida Salim Farah Maluf (zona leste)
  • Avenida dos Bandeirantes (zona sul)
  • Marginal Tietê (zona norte)

O tráfego é restrito a carros e caminhões no amplo centro da cidade, de segunda a sexta-feira. A churrasqueira está aberta aos sábados, domingos e feriados. Além disso, a restrição não se aplica a motocicletas, táxis, transporte escolar, guinchos, serviços essenciais e veículos de emergência.

Quais são os custos de rotatividade?

Embora o rodízio seja atribuição do Município de São Paulo, que circula no dia do seu rodízio, é considerado infração à Lei de Trânsito Brasileira (BTC) mesmo que a placa do seu veículo seja de outro município. Dirigir em locais e horários não autorizados é considerado incidente de trânsito médio e resulta em multa de R$ 130,16 e acréscimo de 4 pontos na CNH do motorista.

O que devo fazer no dia da rotação?

Descubra algumas alternativas para se locomover pela cidade de São Paulo ainda no dia do seu rodízio.

Ir caminhar: Se no dia do seu rodízio não quiser nem correr o risco de levar o carro, pode viajar com um amigo ou colega que vai para o mesmo local que você. Pegar carona reduz o congestionamento porque cada passageiro é menos do que um carro ocupando espaço nas ruas e avenidas da cidade.

Isso significa que não só é uma prática sustentável compartilhar um veículo para percorrer o mesmo trajeto, mas também promove a socialização do trânsito. De acordo com pesquisa da CET divulgada pelo G1, 68% dos carros são conduzidos com apenas uma pessoa no veículo.

Use transporte público: Outra alternativa que o motorista deve sempre considerar é o uso de transporte público. Além de trabalhar com o meio ambiente, o uso do transporte público é importante para o exercício da cidadania.

São Paulo é uma cidade que oferece à população diversas opções como metrô, ônibus e trem. Quase todas as áreas da cidade possuem linha ou estação. Para viagens diárias, o transporte público parece ser uma excelente solução, pois o passageiro não precisa se preocupar em mudar de marcha ou de rota, basta entrar e esperar a saída.

De acordo com a Pesquisa de Destino e Origem, o número de viagens diárias de metrô e trem na Grande São Paulo aumentou 53% entre 2007 e 2017 e somou 4,6 milhões de viagens diárias em 2017. Por outro lado, as viagens de ônibus aumentaram de 9 milhões em 2007 para 8,3 milhões de viagens diárias em 2017. A expansão da rede e a criação de novas estações explicam o aumento da utilização do Metrô e da CPTM.

No entanto, a queda no uso de ônibus se deve à má qualidade do serviço – alta demanda pelos poucos ônibus disponíveis e falta de manutenção dos veículos, principalmente na periferia de São Paulo. Esses problemas de transporte público são recorrentes na cidade e acabam desestimulando seu uso.

 Andar de bicicleta é uma opção: A bicicleta é cada vez mais utilizada como meio de transporte nos grandes centros urbanos e pode ser uma ótima solução para o dia a dia do automóvel. O ciclismo não só economiza espaço e não emite gases nocivos, mas também contribui para a saúde física e permite que os ciclistas vejam a cidade de uma maneira diferente.

Andar de bicicleta para o trabalho ou para a faculdade é mais saudável e econômico porque não consome combustível. No entanto, é importante que o ciclista mantenha uma boa alimentação para ter energia durante o ciclismo.

São aproximadamente 498 km de ciclovias na cidade de São Paulo. No final de 2018, a CET lançou um plano de expansão para 1.420 km. Porém, nada foi feito até agora e a capital paulista continua com a mesma malha de ciclovias de 2016.

Exceções: A rotação de carros urbanos em São Paulo tem algumas exceções. Estão excluídos da medida veículos de transporte público local, motocicletas, transporte escolar, guinchos e veículos de serviço público de grande porte.

De acordo com o Decreto nº 58.584, de dezembro de 2018, os veículos elétricos e de transporte para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida também estão isentos do rodízio.

Outras políticas de mobilidade urbana em São Paulo

Saiba mais sobre as demais medidas tomadas pela Prefeitura de São Paulo para melhorar a fluidez e a organização do trânsito na cidade de São Paulo: 

Zona azul digital

Zona Azul Digital é uma política de estacionamento público rotativo de São Paulo. Organizar e democratizar o uso do espaço público para que os motoristas possam utilizar o mesmo estacionamento em horários diferentes. Além disso, a rotação de veículos nas áreas de tráfego permite um tráfego mais suave.

Setor 40

Existem ruas e avenidas onde o limite de velocidade é de 40 km / h, pois há muitos pedestres e ciclistas em movimento. Segundo a CET, a zona 40 visa proteger as pessoas mais vulneráveis ​​da malha rodoviária e está localizada principalmente no centro da cidade, por exemplo nos bairros do Bixiga, Consolação, Santa Efigênia, Sé e Brás.

Fachada segura

A partir de abril de 2013, a Frente Segura oferecerá uma sala especial de espera para motocicletas e bicicletas nos semáforos, que as separava dos demais veículos. A medida aumenta a segurança e a visibilidade dos motociclistas no trânsito de São Paulo e tem como objetivo reduzir o número de acidentes com motocicletas.

Sexta-feira sem carro

Sexta Sem Carro é uma iniciativa que bloqueia ruas do centro de São Paulo e proíbe o trânsito de veículos na região. A medida visa estimular o debate sobre o uso do automóvel na cidade. Às sextas-feiras, apenas ônibus, táxis, transporte escolar, bicicletas e carros com cartão para idosos e deficientes podem circular nas ruas fechadas. 

As ruas contempladas no programa são: Rua Boa Vista, Ladeira Porto Geral, Largo de São Bento, Rua Líbero Badaró, Viaduto do Chá e Rua Florência de Abreu. A iniciativa está em andamento desde setembro de 2017 e não altera a distribuição das linhas de ônibus.

Como economizar e muito mais!

Se você gostou de aprender um pouco mais sobre como funciona o rodízio de veículos em SP e quer continuar aprendendo outras formas de economizar, aproveite parar ler mais aqui no Renda Brasileira e fique por dentro de tudo.

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