Infelizmente é bastante comum as pessoas caírem em ciladas que geram dívidas e contraiam contas pesadas para pagarem. Essa situação acomete muitos brasileiros que, muitas vezes, não percebem o agravamento constante das dívidas e fazem a situação financeira pessoal virar um desastre.
Para evitar esse problema, é importante prestar atenção às ciladas que geram dívidas, estabelecer bons hábitos financeiros e adquirir conhecimentos básicos sobre economia. Essas posturas já ajudam bastante. Confira, ao longo do texto, mais informações sobre isso.
O que são as ciladas que geram dívidas?
As ciladas que geram dívidas são as situações do cotidiano financeiro das pessoas que podem gerar despesas desnecessárias, aumentar as que são indispensáveis e agravar a situação das contas pessoais de uma maneira geral. Em outras palavras, são ações ou condições do cidadão que o fazem criar dívidas diversas.
Muitas vezes, essas ciladas que geram dívidas passam despercebidas e não são consideradas pelas pessoas. Geralmente, isso tem a ver com a simples falta de conhecimento de conceitos básicos de educação financeira ou falta de percepção das contas e do balanço das finanças pessoais.
Quais as causas da geração de dívidas?
Existem vários fatores que podem levar alguém a contrair dívidas e ter problemas para quitá-las. Abaixo, segue a lista de alguns dos mais comuns. Confira.
Desemprego
O desemprego não pode deixar de constar aqui. A falta de um rendimento fixo todos os meses podem levar a pessoa a não conseguir arcar com as contas comuns que todo mês bate à porta (luz, telefone, internet, gás, etc.). Nesse cenário, é comum que o desempregado acumule dívidas.
Ausência de educação financeira
Como citado antes, a falta de conhecimento de educação financeira também pode contribuir para a criação de dívidas e com o descontrole delas. Não saber como os juros do cartão ou do empréstimo são aplicados, por exemplo, pode fazer o indivíduo adotar comportamentos ruins em relação a essas dívidas.
Cheque especial ou crédito rotativo
Uso de cheque especial e crédito rotativo também são grandes responsáveis por endividamentos dos brasileiros. O motivo principal disso é que eles têm juros muito altos em relação a outras modalidades de crédito. Eles devem ser usados em emergências apenas e não no dia a dia.
Consumismo
Comprar muitas coisas sem necessidade também deve ser considerado. É muito comum as pessoas perderem a mão na hora de efetuar as compras de qualquer tipo de produto ou na contratação de serviços que, pontualmente, não parecem fazer grandes estragos nas contas, mas que no fim do mês representam despesas consideráveis.
Ausência de reserva de emergência
Não ter dinheiro reserva para momentos emergenciais também entra nesta lista. Situações inesperadas podem acontecer e é importante ter dinheiro reserva para esses momentos. Isso evita, por exemplo, que seja necessário pegar um empréstimo e, assim, contrair uma nova dívida.
Má administração
Esse é, de certa forma, uma combinação de vários outros pontos desta lista. Não saber administrar o dinheiro que ganha está na raiz de vários endividamentos. Uma boa dica aqui é sempre saber exatamente todo o montante da renda mensal que deve ser usado para pagar as contas e nunca usar esse dinheiro específico para outras coisas.
Juros
Compras com juros, de uma maneira geral, devem ser evitadas ao máximo. A comodidade de parcelar compras é algo muito interessante, mas é fundamental pensar nos juros que serão cobrados. Se der, é sempre bom evitar esse tipo de compra.
Empréstimos sem planejamento
Conseguir um dinheiro extra com o auxílio de um empréstimo sempre pode ajudar, mas é muito importante se planejar de contratar um. Isso porque é comum as pessoas se complicarem na hora de arcar com os pagamentos das parcelas devido aos juros. Antes de ir a um banco solicitar um crédito, planeje bem seu pagamento.
Como evitar as ciladas do endividamento?
Apesar de existirem muitos elementos que podem contribuir para o endividamento das pessoas, é possível evitar as ciladas que geram dívidas. Veja, logo abaixo, algumas dicas valiosas para fugir dessa situação.
Ciência dos débitos
O primeiro passo, com certeza, é ter consciência de que está endividado e saber exatamente qual é o valor devido. Ter esse conhecimento ajuda a entender toda a situação financeira e também a planejar melhor uma saída dela.
Notas das contas
Outra coisa que também pode ajudar a evitar as ciladas que geram dívidas é anotar tudo que compra e os valores de todos os serviços que contrata. Isso vale também para as coisas que parecem pequenas, mas que podem virar grandes dívidas no fim do mês. Essa dica está diretamente associada à aquisição de uma boa consciência financeira.
Planejar as compras
Se possível, sempre planeje as compras antes de fazê-las. Isso é fundamental para não se enrolar na hora de pagar essas dívidas.
Renegociar as dívidas
Busque também renegociar as dívidas que já existem. Instituições como bancos, por exemplo, estão sempre interessadas em renegociar as condições de pagamentos de dívidas dos clientes para garantir a sua quitação. Isso facilita na hora de abater dívidas.
Evitar comprar impulsivas
Por fim, é muito importante não comprar por impulso. Ter dinheiro no bolso não significa que ele pode ser gasto de qualquer forma. Uma boa prática aqui é aplicar a chamada “regra do tempo”, onde, antes de efetivamente comprar algo, a pessoa espera algumas horas e pensa melhor sobre a situação. Isso evita usar o dinheiro com bobagens.
A grande dica para evitar as ciladas que geram dívidas, então, é ter consciência financeira de uma maneira geral. Tenha noção de seus gastos, das dívidas já existentes e de como as regras de juros, por exemplo, são aplicadas sobre as contas. Isso, associado com as dicas acima, devem garantir a melhoria no controle financeiro pessoal.