O carbono 14 é denominado um radioisótopo, e possui número de massa 14. Por ser absorvido por todos os seres vivos, ele é muito utilizado na datação de fósseis, sejam eles animais, vegetais ou até mesmo materiais que são subprodutos dos mesmos.
Saiba mais sobre o carbono 14 e como ele é usado na datação de um fóssil.
O que é o Carbono 14?
O carbono 14 se trata de um radioisótopo do carbono. Isótopos são átomos de um mesmo elemento, mas que possuem número de massa diferente, que ocorre pela diferença no número de nêutrons presentes no núcleo.
O carbono 14 se forma na estratosfera, e é assimilado tanto por organismos vegetais quanto animais.
No caso dos vegetais, eles absorvem o gás carbônico com carbono 14 no processo de fotossíntese, e os humanos e animais herbívoros se alimentam deles. Por sua vez, os animais carnívoros se alimentam dos herbívoros, o que resulta na assimilação do carbono 14 por todos os seres vivos.
Para que serve o Carbono 14?
Como o carbono 14 é absorvido por organismos vegetais e animais durante toda a sua vida, ele é usado na datação de fósseis. Por meio do carbono 14, é possível determinar a idade de fósseis vegetais e animais, assim como qualquer material que seja subproduto deles (como um pedaço de pano, por exemplo).
Como funciona o Carbono 14 na datação dos fósseis?
Ao morrer, a quantidade de carbono 14 nos tecidos de um ser vivo tende a diminuir, por conta da sua desintegração radioativa. O carbono 14 leva cerca de 5.730 anos (sua meia-vida) para transformar seus átomos em carbono 12, que é o isótopo mais estável desse elemento.
Através do comparativo entre a quantidade de carbono 14 presente na matéria viva e quantidade encontrada no fóssil, é possível determinar a sua idade. Os valores de massa atômica do carbono 14 e do carbono 12 são obtidos através de um espectrômetro de massa, que identifica com exatidão os números para que os cálculos sejam realizados.
Como foi descoberto o Carbono 14?
Em 1947, por Willard Libby descobriu que a utilização de carbono 14 poderia datar fósseis. Em suas pesquisas, Libby chegou a conclusão de que a quantidade de carbono 14 nos tecidos diminui com o passar do tempo.
Por conta disso, descobriu que ao medir os valores de carbono 14 é possível obter pistas exatas sobre o tempo que decorreu desde a morte de um ser humano.
A precisão do Carbono 14 é confiável?
O carbono 14 é eficaz na datação de fósseis que possuam entre 100 e 40.000 anos. Em fósseis com menos de 100 anos, a radiação emitida terá diminuído pouco. Já no caso daqueles com 40.000 anos ou mais, a radiação que é emitida já será quase zero.
Como é encontrado o Carbono 14?
O carbono 14 pode ser encontrado em tecidos vivos, sejam eles humanos, de animais ou plantas. Como dito anteriormente, a presença desse isótopo nos seres vivos é resultado da absorção por parte das plantas, no processo de fotossíntese.
O carbono 14 é um isótopo radioativo do carbono, e por ser absorvido por todos os seres vivos, é muito eficiente na datação de fósseis. Os cálculos são feitos com base na variação da massa atômica do elemento, observados em organismos após a sua morte.