O Presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu o aviso através de auxiliares que o prazo vigente para iniciar pagamentos de um benefício novo seria encerrado na terça-feira (19). Estes pagamentos deveriam ocorrer a partir do mês de dezembro de 2021. Neste caso, o Presidente precisou tomar atitudes para evitar que pessoas de baixa renda passem por dificuldades com o término do Auxílio Emergencial no dia 31 de outubro de 2021.
Como o auxílio acima do teto gera apreensão no mercado?
O mercado financeiro observa essa tomada de decisão como algo centrado nas eleições de 2022. Apesar disto, os técnicos do presidente negam qualquer estratégia eleitoral, além das justificativas sobre a situação do Estado que precisa ser resolvida, que conta diretamente com o peso da inflação no bolso de famílias carentes.
O que preocupa de fato o mercado financeiro é a decisão de pagar benefícios tanto dentro quanto fora do teto de gastos, seria o caso do Auxílio Brasil, que não receberia nenhum reajuste, mas contaria com outras duas parcelas que complementariam o programa social, o qual limita avançar as despesas da inflação. Unidas, as parcelas devem chegar a um valor de R$ 400 até o final de 2022.
Por que aprovação de auxílio é vista como medida eleitoreira pelo mercado?
Este Auxílio turbinado é visto como uma maneira de tentar se reeleger na próxima eleição em 2022. Pagar um benefício social que está fora do limite de gastos e que chega em um momento no qual o governo Bolsonaro permanece com má reputação, dá a entender preocupação com a reeleição. Neste caso, o presidente se encontra em total desvantagem com relação aos adversários.
A partir do momento em que houver um novo auxílio, será necessário implantá-lo até dezembro de 2021, uma vez que a Lei impede a criação de políticas sociais durante ano eleitoral. O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, se mostra completamente descontente pela decisão de pagar uma parte do Auxílio fora do teto de gastos.
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