A compreensão da Basileia III é de importância crucial para compreender as medidas usadas para evitar que os bancos sofressem com outra crise parecida com a dos subprimes e também para melhorar o sistema financeiro.
Porém, apesar de ser amplamente discutida, muitas pessoas ainda apresentam dificuldades de entender as definições da Basileia III por cobrir ela uma série de fatos. Por isso, confira o conteúdo preparado para este artigo para tirar suas dúvidas sobre o tema!
O que é Basileia III?
Basicamente, de uma maneira mais sofisticada, esse termo serve para definir os vários acordos que incluem propostas para reformas da regulamentação bancária, ou seja, as regras que os bancos devem seguir para continuarem com estabilidade mesmo em tempos de crise
A Basileia III, criada pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) nasceu como uma revisão da Basileia II e entrou em funcionamento em 2010. Por isso, você perceberá no decorrer do texto, e principalmente no próximo tópico, que esse compilado de acordos têm um caráter de garantir segurança e melhor qualidade para os bancos se portarem durante crises.
Qual o objetivo da Basileia III?
A Basileia III tem como principal objetivo propor regras para que os bancos sejam capazes de lidar com possíveis crises. Para isso, o acordo afirma que é necessário a montagem de uma reserva de capital a fim de se usar nesses momentos de dificuldade, reserva deve ser de 7% do total.
Toda essa preocupação com a estabilidade bancária tem um motivo. O cenário mostrou para os responsáveis pela criação da Basileia III que o maior problema que os bancos encaravam era um alto crescimento das posições econômicas, os famosos balanços, que acompanhavam uma queda de qualidade nos serviços que combatiam os riscos.
Quais são as principais mudanças introduzidas pela Basileia III?
Assim como é de se esperar de um acordo desse nível, o fato é que existiram muitas mudanças com o funcionamento da Basileia III. A primeira foi, sem dúvida, uma maior exigência de capital, principalmente pela criação do colchão de conservação de capital, termo que se usa para falar sobre o uso de 2,5% dos ativos na montagem desse ponto.
A outra principal mudança foi uma maior padronização em certos aspectos. Com o funcionamento da Basileia III, existe um padrão mínimo de liquidez, e alavancagem máxima global. Cabe comentar também sobre a existência de um colchão contra cíclico de capital, que é responsável por manter o sistema protegido nos períodos de expansão de crédito.
Como a Basileia III afeta os bancos?
Por fim, cabe comentar a parte principal da Basileia III, que é justamente a mudança que ocorreu na atuação dos bancos. Como pudemos perceber no desenvolvimento do artigo, esse acordo trouxe como principal mudança a exigência de uma maior segurança para os bancos
Outro fato que demandou aos bancos foi uma maior organização para atender a montagem dos componentes necessários, já que a Basileia III propõe restrições caso as regras não se cumpram conforme combinado. Tudo isso tem o objetivo de manter uma maior segurança tanto para o investidor, como para o banco.
Com essa parte bem abordada, acabamos o texto sobre a Basileia III por aqui. Esperamos que ele seja útil e esclarecedor para que você possa ter um maior conhecimento sobre conceitos do mundo financeiro. Peço que compartilhe este artigo em seus meios de mídia. Sempre que precisar de boas informações, conte com o nosso site sempre!