O Banco Central é o órgão maior entre todas as entidades bancárias, responsável por gerir, além do sistema bancário, todo o financeiro de um país. Ele é um dos responsáveis na apuração e elaboração de políticas econômicas de um país.
Aqui no Brasil, o Banco Central passou por várias evoluções durante sua história, seu início foi durante o período da República Velha e sua última grande mudança significante após o advento da nova constituição, no ano de 1988.
O que é o Banco Central?
O Banco Central do Brasil, conhecido pela sigla BACEN, é uma autarquia federal autônoma, portanto, possui autonomia administrativa e financeira em relação aos demais órgãos públicos.
Dessa maneira, ele não possui relação de subordinação com nenhuma entidade governamental, contudo, opera por meio da supervisão do governo federal ligado juntamente ao Ministério da Economia.
Ele possui a finalidade de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda local, além de ser responsável por regulamentar todo o “ecossistema financeiro”. Dessa maneira, ele controla as instituições financeiras que devem ou não operar no país.

Em síntese, todas as entidades bancárias ou financeiras estão sujeitas às fiscalizações do Banco Central e necessitam da sua autorização para permanecer com suas atividades.
Devido sua atuação regulamentar em relação a todas as financeiras, o Banco Central ganhou a alcunha de “banco dos bancos”. Por conta de sua existência que as relações financeiras entre as instituições e população conseguem ser realizadas.
Qual a história do Banco Central do Brasil?
Após algumas tentativas de criar um Banco Central durante o período da República Velha, a história do BACEN passou por três momentos importantíssimos:
- A fundação da Superintendência da Moeda e do Crédito, no ano de 1945,
- A criação formal do Banco Central, no ano de 1964
- Após as reformas institucionais durante a implementação da Constituição de 1988.
Cada ponto em sua história impacta até hoje em nosso país.
Qual a função do Banco Central do Brasil?
O Banco Central do Brasil possui inúmeras funções, as principais são: controlar a inflação dentro da meta pré-estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, supervisionar o sistema financeiro, propor política cambial e emitir moedas no mercado.
Qual é a importância do Banco Central?
Como citado no tópico anterior, as funções principais do Banco Central do Brasil seriam supervisionar o sistema financeiro, propor políticas de câmbio e emitir moedas. Parte disso é importante para o funcionamento da economia de um país.
Ele emite moedas de uma maneira que possa satisfazer a demanda por dinheiro para conseguir manter a economia de um país de maneira mais estável. Por conta disso, a Casa da Moeda do Brasil age com o Banco Central para alcançar sua produção de dinheiro.

Dessa forma, quando existe essa necessidade, ambos atuam de forma conjunta, ao considerar aspectos importantes, como: circulação de moeda, custos, segurança, validade da moeda e a quantia do papel que será emitido.
O Banco Central recebe a alcunha de “banco dos bancos” e “banqueiro do governo”, devido suas contas mais significantes, além de ter a responsabilidade por guardar moedas estrangeiras. Dessa maneira, uma administração eficiente desses fundos é importante para uma boa condução e regulamentação do orçamento público.
Como o Banco Central influencia a economia?
Cada ato do Banco Central influencia de alguma forma a economia local. A partir do momento que ela emite muito moeda, pode gerar inflação, que logo, faz com que o poder de compra do consumidor diminua. Para isso, ele eleva taxas de juros, assim diminui a quantidade de empréstimos bancários, o que faz com que as pessoas não gastem tanto.
Acima tivemos um exemplo prático de como a atuação do Banco Central influencia na economia de um local. Demonstra como ele pode mudar todo o organograma financeiro de um país.
Considerações Finais
Ao decorrer do artigo ficou notório que o Banco Central é um órgão bastante importante para o funcionamento da economia de um país, o responsável por várias funções essenciais, como emissão de moeda, regulamentação de empresas financeiras, definir taxas de juros e vender títulos públicos.