Aversão ao risco: o que é e como funciona?
A aversão ao risco é um termo muito comum entre os investidores. Tomar decisões não é nada fácil quando isso pode significar prejuízos ao bolso do investidor. Podemos ter dúvidas sobre decidir o que comer, o que vestir ou de qual filme assistir, mas quando o assunto envolve o seu dinheiro, a decisão se torna ainda mais complicada.
Nem sempre agimos de forma racional ao tomar uma decisão, porém, quando se trata de investimentos, não devemos nos deixar levar pela emoção. Por isso, é fundamental entender o que é a aversão ao risco e como ela pode influenciar suas escolhas.
Ao longo deste post, entenderemos o que é aversão ao risco, como ela afeta as pessoas e como ela está presente nos investimentos.
O que é aversão ao risco?
Podemos classificar a aversão ao risco como uma espécie de sentimento, mais precisamente, de medo. Pessoas que possuem aversão ao risco costumam ter medo de trilhar novos caminhos ou traçar novas metas. Essas pessoas se recusam a sair de sua zona de conforto, com medo de que tudo possa dar errado.
A aversão ao risco também está presente no mundo dos investimentos. Pessoas com mais medo de enfrentar riscos tendem a ter medo de investir, optando por investimentos de baixo risco e rentabilidade garantida.
Claro que não há problema nisso, mas manter essa característica durante toda a sua trajetória como investidor, pode impedir o indivíduo de alcançar lucros maiores, apenas por conta do medo.
Por que algumas pessoas são mais avessas ao risco do que outras?
Existem pessoas que estão dispostas a tudo, elas sempre se arriscam e não pensam duas vezes para decidir nada. Enquanto isso, existem outras que preferem se apegar ao que é certo, evitando qualquer situação que as faça correr riscos.
Por que isso acontece? Existe uma resposta cientifica para isso. A nossa aversão ao risco está diretamente ligada a uma parte do nosso cérebro: o córtex paterial superior direito. Após realizar alguns testes, os cientistas chegaram a conclusão de que quanto menor for essa parte do cérebro, maior será a nossa aversão ao risco.
Essa área do cérebro pode variar dependendo principalmente da idade, por isso, em algumas fases da vida, a pessoa pode ter mais aversão ao risco, enquanto em outras, terá menos.
Quais são os principais fatores que afetam a aversão ao risco em uma pessoa?
Os principais fatores determinantes para a aversão ao risco de uma determinada pessoa são a idade e a experiência. Quando falamos de investimento, é comum que iniciantes prefiram começar a investir no mercado de renda fixa do que de renda variável.
Isso acontece por esse mercado ser mais seguro e menos arriscado para os investidores. A tendência é que a medida em que for adquirindo mais experiencia, a mente da pessoa se abra e permita que ela enfrente riscos maiores. Isso não se aplica exclusivamente aos investimentos, mas também a qualquer área da vida do indivíduo.
Como a aversão ao risco pode afetar as escolhas que uma pessoa faz?
A aversão ao risco aumenta o medo e a indecisão de uma pessoa. Por conta disso, pessoas que possuem essa característica tendem a tomar decisões menos arriscadas, mesmo que essa decisão não as favoreçam.
Por exemplo, se uma pessoa com aversão ao risco tiver que decidir entre um investimento arriscado com maior lucratividade e um investimento com pouco risco e rentabilidade bem menor, essa pessoa escolherá o investimento menos arriscado, mesmo que isso signifique que o seu lucro será menor.
A medida que investir e for adquirindo mais experiencia na área, a aversão ao risco do investidor tende a diminuir, permitindo que ele corra mais riscos a fim de obter mais lucro.
