O encarregado de relatar as movimentações da PEC dos Precatórios, Fernando Bezerra, tomou a ousada atitude de propor que o Auxílio Brasil, novo programa do governo, se dê de forma permanente pagando a, ainda não comprovada, parcela de R$400. A proposta é desconfiável, o senador faz tal proposta, mas não cita qual seria a fonte de recursos capaz de sustentar a mesma.
Sem fonte de recurso, como poderia acontecer?
O Senador, nesta quarta-feira, modificou o texto referente ao benefício, e uma das propostas foi a de que o valor de R$400,00 que o governo espera pagar até o último mês de 2022, seja um valor permanente. Parece brincadeira, quando o assunto é sério.

Até o dado momento, a média possível de ser paga enquanto benefício é de aproximadamente R$224,21. Já existe a proposta de parcelas no valor de R$400, apenas durante o ano de 2022, e a forma de financiar essa proposta ainda é completamente incerta.
A nova proposta de implementar um auxílio permanente com esse valor por Fernando Bezerra, na situação econômica atual do país, levanta mais incertezas e menos confiança na veracidade do que é proposto, as discussões parecem cada vez mais distantes e ilusórias uma vez que a base de financiamento não existe de fato e é pouco discutida.
Como funcionará esse auxílio permanente?
A verdade é que o governo federal por si só, ainda não faz ideia de como fazer o auxílio proposto acontecer na prática. Não existe orçamento capaz de financiar o pagamento de parcelas de R$400,00 até então.
A única fonte de financiamento discutida até o momento é referente a PEC dos Precatórios, que propõe adiar os pagamentos das despesas do governo (aposentadorias, previdência social, etc) na tentativa de liberar uma quantia de orçamento que seria usada para pagar o programa Auxílio Brasil e demais despesas do estado para com a população. A PEC ainda está em avaliação, pode tanto ser aprovada como recusada.
Esse auxílio é o auxílio do Brasil?
Sim, o senador propõe através da modificação do texto que ao invés de ter parcelas de R$400 no Auxílio Brasil apenas em 2022, isso fosse permanente.