O aumento do combustível no Brasil acontece em intervalos muito pequenos, afetando diretamente o bolso do trabalhador. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), este aumento já chega a uma alta de 40,9% no ano.
Uma pesquisa pública realizada pelo Instituto Paraná Pesquisa, revelou que mais da metade dos brasileiros, está com dificuldades de utilizar seus veículos com a mesma frequência de antes, devido à alta dos combustíveis.
O que provocou a alta dos combustíveis atualmente?
A alta dos combustíveis tem relação direta com a desvalorização do real e com o valor do barril de petróleo. No caso da gasolina, adicionamos o fator da crise hídrica, que interfere na produção do etanol, e consequentemente acarreta aumento considerável para os consumidores.
Um dos motivos para a alta do barril de petróleo no mundo todo, é a tentativa da população em voltar à normalidade. A vacinação contra a Covid-19, diminuiu o número de mortes pela doença, e com isso, o aumento na circulação das pessoas se torna inevitável.
Tudo indica, segundo os especialistas no assunto, que há espaço para novos reajustes nos preços dos combustíveis até o final do ano de 2021.
Como o governo tem tentado agir para reverter a situação do aumento dos combustíveis?
Combater a Covid-19 é um dos processos para que o preço dos combustíveis possa reduzir. Vários países pelo mundo enfrentaram a crise de forma mais séria e criaram ferramentas para ajudar a população.
O Brasil tem cerca de 69,8% de habitantes, que mudaram seus hábitos para se adequar a crise, com a desvantagem de não poder colocar tanto dinheiro para aquecer a economia e criar ofertas de demanda e procura.
O barril do petróleo segue cotação internacional, e as grandes Indústrias atingidas ou paralisadas pela pandemia, repassaram isso para a população que já se encontrava em crise econômica.
A logística adotada pelo governo como estratégia para sanar os aumentos, é injetar dinheiro na produção de Indústrias que estavam paradas por conta da pandemia, e alavancar empregos que estavam inativos por conta da pandemia.