Os agregados monetários são muito presente no mercado monetário mundial, por isso, é muito importante entender ao que esse termo se refere e qual a sua importância na economia.
Neste artigo, iremos falar um pouco sobre como funciona esse sistema e como ele ajuda o nosso sistema monetário, confira!
O que são agregados monetários?
Agregados monetários fazem parte de uma ampla espécie de categorias utilizadas para classificar a maioria dos ativos financeiros do país, considerando a liquidez especificada pelo Banco Central. O ativo mais líquido deste conjunto é o papel Moeda, que circula no país em forma de dinheiro.
Alguns dos demais agregados monetários também ajudam a cumprir algumas funções da moeda, mesmo que em uma escala bem menor. Sendo assim, esses agregados monetários funcionam como uma espécie de classificador de todos os ativos financeiros do país.
O principal critério de classificação desses ativos é a liquidez, ou seja, de acordo com a liquidez e propriedades de cada um deles, são definidas suas classificações e posições. Por isso, o papel Moeda é considerado o ativo mais importante e de maior valor nesse sistema, já que a liquidez do ativo é tão importante para a classificação.
Qual é a importância dos agregados monetários?
Classificar os agregados monetários é uma tarefa muito importante e essencial para o bom funcionamento da economia e política monetária de um país, por isso, o Banco Central é o grande responsável por monitorar a quantidade de ativos desta base monetária.
Por exemplo, o Bacen (Banco Central) e os demais bancos privados, são responsáveis pelo controle da circulação de moeda do país. Assim, a conversão da moeda de investimentos de renda variável ou fixa garantem um equilíbrio econômico em todo o país.
Mas como isso acontece? Digamos que o dinheiro que circula na grade de investimentos do país diminua, o que vai acontecer? A economia do país vai parar de crescer e, consequentemente, a economia e demais áreas do país vão sofrer as consequências. Já se os valores investidos forem muito altos, a maioria dos ativos vão ficar caros e poderá ocasionar uma grande bolha.
Por isso, é muito importante que esses agregados monetários sejam constantemente revisados, para que a macroeconomia do país se mantenha saudável.
Como os agregados monetários são medidos?
Os agregados monetários medem a oferta de cada moeda e cada país classifica de maneira própria seus agregados monetários, geralmente, essa medição é feita levando em conta a liquidez de cada ativo, gerando assim uma classificação entre elas.
Quais são as principais políticas que afetam os agregados monetários?
No geral, cada país possui suas próprias políticas e definições que definem seus agregados monetários, mas, existe uma forma de ordenação utilizada por todos os países, criada para ordenar de maneira uniforme a função da liquidez de cada país, No Brasil esses agregados monetários são divididos da seguinte forma:
M1
Conhecida também como base monetária, essa categoria é formada por ativos de grande liquidez, que são usados, por exemplo, como meios de pagamentos.
M2
A M2 engloba todas as características da M1, porém, é acrescentado os depósitos a prazo remunerados, que passam pelos bancos. Um belo exemplo desses seriam os depósitos CDBs.
M3
A M3 engloba todas as características do M2, mas é adicionada a ela as captações de fundos de renda fixa de grande liquidez (como o fundo D0) e a carteira de títulos da Selic.
M4
Faz parte da M4 todo o M3, mas são acrescentados os títulos públicos federais, como os títulos do Tesouro Direto.
Essa divisão dos agregados monetários garante que o Baces e os economistas consigam ter uma noção melhor de como está a liquidez da moeda no país.
Conseguiu entender o que são os agregados monetários? Se ficou com alguma dúvida, basta deixar sua pergunta nos comentários.