A classe média foge do Brasil em 2022! Porque o país não favorece o brasileiro?
O assunto que vou abordar hoje é algo crítico em nosso país, os jovens da classe média do Brasil estão optando por uma qualidade de vida melhor.
O nosso país se encontra em um momento de baixo crescimento econômico, resulta em uma qualidade de vida bem ruim. Esse acontecimento criou o caso de expulsão da classe média do Brasil para países mais desenvolvidos e qualificados.
Estudos indicam que o PIB brasileiro terá um acréscimo de apenas 0,8% no ano de 2022 e apenas 0,3% no de 2023, isso é resultado de uma inflação catastrófica que gera muitos juros punitivos para a população. Os desmontes políticos, econômicos e sociais, levam o país a uma espera remota de oito anos para que o índice sofra reajustes justos como no ano de 2014.
Será que é apenas por isso que a classe média do Brasil está fugindo do país? Acredito que várias pessoas têm seus motivos bem particulares, mas a maioria vai em busca de conquista por um futuro melhor e posso garantir que aqueles que vão para o exterior, não sentem a menor necessidade de voltar.
Porque a classe média está saindo do Brasil?
A classe média do Brasil está sendo atingida pelo desemprego a anos e isso causa um desconforto enorme para os atingidos.

Por a maioria ser empreendedores, empresários ou atuarem num ramo individual, essa classe ficou prejudicada demais com a pandemia, o que resultou em encontrar um caminho novo para suas conquistas. O impacto que a reforma da previdência causa sobre os rendimentos da população dificulta mais ainda o caminho.
Jovens brasileiros indo para a Europa
Atualmente se tornou mais encorajador e lucrativo sair do país e adquirir uma nova vida no exterior, muitos jovens da classe média do Brasil escolhem essa opção, por existir várias empresas na Europa que estão contratando esses jovens, por simplesmente, entenderem que não existem expectativas boas no país.
A melhor mão de obra brasileira são seus jovens que estão sendo exportados, pessoas universitárias, jovens recém-formados, classe média do Brasil, pessoas com a mão de obra recente e bem estruturada estão saindo para trabalhar fora, em Portugal, por exemplo. Eles abrem empresas atuando em setores importantes para o desenvolvimento de X país.
Descontrole das contas públicas no Brasil
Os jovens da classe média do Brasil não veem mais perspectivas na base do crescimento econômico, descobrem que a vida não irá avançar. E são detalhes assim que os jovens preferem assumir riscos, escolhem ir para outros países em um momento crucial.
O governo pretende novamente sancionar uma farra fiscal a favor dele, a PEC Eleitoral com a diretora-executiva do Haitong se atentam ao desarranjo das contas públicas do Brasil.
Esse desarranjo retira efetividades da reforma trabalhista e da previdência social, assim reduzindo o tamanho do Estado na questão da economia para poder melhorar os índices da produtividade. Para que o crescimento de atividades seja sustentado, esse é o caminho onde os investidores podem eleger um país com um porto prioritário.
Inflação e perda do poder de compra da classe média
Com o avanço da inflação, consequentemente se perde o poder de compra, e para a classe média isso é bem ruim. A concentração antiga era apenas nos mais pobres, porém, atualmente a classe pobre e média estão sentindo na pele o poder da inflação.
O aumento do desemprego reduz a capacidade de barganha entre os trabalhadores e com o desemprego, a população não pode gerar renda para fazer o capital girar.
Características das classes D e E brasileiras
Existem estudos até novembro de 2021, que conceituavam as classes D e E, as famílias que tinham renda mensal de até 2,9 mil, assim eram consideradas “extremamente pobres” ou “pobres”.
As classes D e E contém informalidades bem comuns e a renda volátil, essas coisas oscilaram consideravelmente durante a pandemia, o que atribuiu um aumento na dependência de programas sociais.
Reformas trabalhistas e políticas sociais
A reforma trabalhista passou por um novo processo no governo Temer em 2017 e está se aprofundando nesses últimos anos. Comprovamos que não existe nenhuma relação sobre crescimento econômico e a redução de direitos trabalhistas, a redução dos direitos gera pobreza, ou seja, em qualquer lugar do mundo o direito trabalhista se envolve com o dinheiro no bolso do trabalhador.
A redução do direito trabalhista reduz automaticamente o dinheiro, ou seja, com certeza atingirá negativamente o mercado de consumo. Não existe em nenhum lugar do mundo ou do país que diga “redução de direitos gera riqueza”, isso é uma tese absurda porque a redução de direitos gera pobreza.
E com todos essas informações e levantamentos conseguimos ver o real motivo da classe média e os jovens estarem “fugindo” do país, em busca de uma vida e oportunidades melhores, fazendo com que o Brasil sofra mais ainda, mas principalmente com a mão de obra e consumistas, dois pilares principais para a roda da economia.