Você sabia que, em média, 94% dos jovens do estado do Rio de Janeiro, entre 16 e 17 anos, já estão com suas matrículas regularizadas? Acompanhe a seguir informações sobre o desempenho desses jovens, como índices de reprovação e médias de resultados por disciplina nos órgãos de ensino público do RJ. Saiba mais no artigo abaixo.
Qual a média dos resultados em português e matemática nos anos iniciais do RJ?
A média escolar dos jovens de 16 a 17 anos, formados nas disciplinas de matemática e português, é preocupante. Mesmo podendo estar bem melhor, suas médias contam com valores, segundo a pesquisas do IDEB, de 6,11 para matemática nos anos iniciais e 5,98 para a matéria de português no RJ, chegando a números ainda menores nos anos finais e no ensino médio.
Esses são só valores nos anos iniciais. Ainda segundo pesquisas, o indicativo é que a maioria dos Brasileiros tenham dificuldade de absorver as matérias citadas no post. Isso porque no percentual de estudantes pesquisados no ano de 2015, por exemplo, o aprendizado adequado dos jovens de 16 a 17 anos era de 30% para português e somente 14% para matemática no Rio de Janeiro em escolas públicas.
Qual a média dos resultados do EM em português e matemática no RJ?
Segundo as pesquisas usadas, o resultado da média entre os jovens de 16 a 17 anos nas matérias de português e matemática ainda precisam melhorar bastante, tendo assim muita margem de melhoria e fixação maior por parte dos alunos.
Esses dados apontam que a média de fixação e aprendizado adequado e fixado na cabeça dos jovens de 16 a 17 anos é baixa, representado em porcentagens e cores, ela seguiu baixo do ano de 2015 até 2019, segundo a mesma pesquisa, com resultados que poderiam ser mais satisfatórios.
Com os números e cores representando uma preocupação real a todas as pessoas envolvidas com a educação, os jovens de 16 a 17 anos alunos de 2019 são 35% de estudantes com aprendizado em dia em português, enquanto em relação a 2015, a matemática só subiu para 16%. Ou seja, ainda há uma margem de melhoria nos próximos anos para tornar esses resultados cada vez melhores.
Qual a porcentagem de reprovação do terceiro ano?
Dado essas informações, outra pertinente a ser ressaltada aqui — deixando um pouco de lado o recorte dos jovens de 16 a 17 anos — é a porcentagem de reprovação dos alunos que, para o terceiro ano é de 5,7%, de 12,8% para o segundo e para o primeiro ano de 21,2%, segundo dados do ano de 2019.
Informações deste tipo são responsáveis por deixar em estado de alarde tanto as famílias quanto os alunos que já estão matriculados em instituições de ensino públicas espalhadas ao redor do Brasil.
Nós precisamos ter em mente que o conhecimento é algo necessário para que esses jovens possam contribuir, de maneira objetiva, para os seus interesses e os da sociedade. Assim, investir em melhorias estruturais, dentro e fora da escola, e não ignorar áreas essenciais do conhecimento é fundamental para construção do futuro desses jovens.
Ou seja, esse déficit e as poucas melhorias que se deram são resultado da falta de políticas públicas de acessibilidade, de direito à cidade, de inclusão social e de melhorias estruturais nos bairros desses jovens e em suas vidas. Isso reflete diretamente no seu desempenho escolar e na sua construção de perspectivas de futuro.